terça-feira, 26 de julho de 2011

Srs. Amor & Ódio

Existiam dois senhores distintos que moravam em lugares diferentes, com pensamentos diferentes, com objetivos diferentes, mas mesmo assim pareciam estar sempre próximos.
Um se chamava Amor, (que andava sempre bem arrumado de paletó é gravata) e o outro se chamava Ódio (que apesar de estar sempre com boas roupas, quase sempre estava com o paletó aberto, com o blusão por fora da calça e com a gravata aberta até o meio do peito), o Amor trabalhava na cidade onde o Ódio morava e o Ódio trabalhava na cidade onde o Amor morava, e por muito tempo a vida foi seguindo assim até que um dia houve um acidente entre eles na fronteira entre as cidades, o Senhor Amor desceu do carrinho frágil e minúsculo sem saber o que tinha ocorrido, e viu descer de um carro robusto o Senhor ódio que já veio enfurecido como sempre, discutiram por muito tempo sobre quem estava no espaço de quem, quando o Senhor Ódio resolver dar um fim naquela situação e sacou um revolver com marcas e machas quem denunciava a quantidade de vezes que ele foi utilizado, ele apontou para o Senhor Amor e disse que daria um fim naquilo tudo, então o Senhor Amor perguntou: “-Amigo, do que vai adiantar você me matar, eu não deixarei de existir, e apesar de você nunca mais me ver sempre terá essa lembrança em seus pensamentos, e tudo o que eu fiz nesse mundo continuará existindo, vamos parar com isso, me dê esse instrumento do demônio que está em suas mãos e vamos deixar tudo isso pra lá”. Nesta hora o Senhor Ódio abaixou o revolver e entregou ao Senhor Amor; então o Senhor Amor olhou dentro dos olhos do seu agora companheiro, o abraçou e disse: ”-Vamos fazer um trato, de hoje em diante cada um fica na sua cidade!”. O Senhor Ódio balançou a cabeça concordando, e virou-se para partir, mas o Senhor Amor o chamou dizendo: ”Hei! Esqueci de uma coisa”. Então o Senhor Ódio se virou para frente do Senhor Amor que levantou a mão empunhando o revolver e deu dois tiros na cabeça do Senhor Ódio finalizando realmente a discussão.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Que assim seja

Nem tudo que você quer que seja realmente é.
Não basta querer para ser
Não basta torcer, tentar, nem pedir e nem chorar
Para que um dia deixe de ser um querer é preciso acreditar
Acreditar no seu querer e no que será
No que se foi e no que virá
No que é e no que se transformará
Só assim tudo o que pode ser, será.
Será o seu querer, e o seu querer assim será.